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Manufatura Poética

Sabonetes e cosméticos artesanais: beleza, bem-estar e poesia no seu dia a dia

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Aromas, emoções e curiosidades

10 de março de 2017 Por

Quais são os aromas mais antigos de que você se lembra, suas memórias olfativas mais ancestrais? Eu me lembro do cheiro do plástico das minhas primeiras bonecas. E do perfume reconfortante e acolhedor que sentia ao esfregar no nariz uma inseparável fralda de pano. Até hoje, o cheiro de roupa limpa, recém lavada, é um dos meus favoritos.

O olfato, diz a ciência, está intimamente ligado às nossas emoções. Quando sentimos um odor, uma mensagem simples e binária é transmitida em forma de emoções básicas: instantaneamente sabemos se gostamos ou não, se o cheiro vem de algo que devemos evitar ou não. As memórias que incluem lembrança de odores têm tendência para ser mais intensas e emocionalmente mais fortes.

O mundo dos cheiros é tão rico e fascinante que decidi reunir uma série de curiosidades sobre o assunto. Confira!

  • Nosso odor corporal, único como uma impressão digital, é influenciado por muitos fatores: idade, raça, sexo, o que comemos, os hormônios mais abundantes no corpo, variações de humor, temperatura, etc.
  • As mulheres tem o sentido do olfato mais apurado do que os homens. E ele fica mais sensível durante a ovulação.
  • Mães e bebês reconhecem o cheiro um do outro apenas dois dias depois do nascimento.
  • O cheiro do talco Johnson’s para bebês é composto por 262 ingredientes, mantidos secretos.
  • Na era elisabetana (1558 – 1603), as mulheres ofereciam “maçãs do amor” para seus pretendentes. Mas isso não tinha nada a ver com aquelas frutas carameladas que são vendidas em parques de diversão e quermesses. As moças da época colocavam as frutas, in natura, em contato com as axilas, para que ficassem impregnadas pelo seu odor corporal.
  • No Japão, o excesso de odor corporal é motivo de dispensa do exército.
  • Pesquisas indicam que as mulheres se sentem atraídas por aromas marcantes como jasmim e musk, sendo que este último é similar à testosterona. Já os homens se excitam com cheiros que remetem à limpeza, como lavanda, alecrim e cedro.
  • Os óleos essenciais, que são as moléculas perfumadas das plantas, são um produto do metabolismo vegetal que ajuda as plantas a se proteger ou a se reproduzir, estimulando a polinização.

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Os ingredientes da pasta de dente

26 de setembro de 2016 Por

Acabo de assistir, no youtube, o primeiro episódio de Ingredients, uma nova série da National Geographic em que o químico e professor de ciências George Zaidan tenta recriar, de forma caseira, produtos de uso diário como pasta de dente, batom e creme de barbear. Para isso, ele vai decodificar os ingredientes contidos nestes artigos, suas finalidades, e tentar substituí-los por itens naturais, sem usar receitas.

É bem instrutivo e divertido. E se peca em algum aspecto, na minha opinião, é em não ter um viés crítico com relação a alguns componentes dos produtos industrializados.

No episódio 1, sobre pasta de dentes, ficamos sabendo que, por pelo menos 5 mil anos, a humanidade limpou os dentes com pedaços de pedra, cacos de conchas ou cascas de ovo.  Assustador, não? Nem tanto, se você souber que seus dentes são mais resistentes do que osso, ferro e aço.

Para saber  o que há na pasta de dente que usamos diariamente, e se o químico se deu bem ao tentar fazer uma similar, clique no vídeo, abaixo. Para conferir os próximos episódios (em inglês, sem legandas), assine o canal NatGeo no youtube: http://bit.ly/NatGeoSubscribe

Arquivado em: Novidades Marcados com as tags: como fazer pasta de dente, creme dental caseiro, fórmulas caseiras, pasta dental, pasta dental caseira, produtos naturais

Sabonetes artesanais: porque vale a pena usar

6 de setembro de 2016 Por

O artesanal está em alta em todo lugar: na decoração, na gastronomia, na moda e no reino dos cosméticos. Mas, para além do modismo, há benefícios reais no uso de sabonetes artesanais e naturais? Sim, e vou tentar explicar quais são de forma simples e direta.

Para começar, é preciso entender como se faz sabão e, depois, comparar a composição dos sabonetes industrializados com a dos artesanais e naturais.

Todo sabão ou sabonete, seja ele em barra ou líquido, comum ou especial, é feito com três tipos de ingredientes: água, gordura (vegetal ou animal) e uma substância alcalina como hidróxido de sódio (NaOH) ou hidróxido de potássio (KOH). A reação química entre esses elementos chama-se saponificação e como resultado temos sabão e glicerina, sendo que esta última é a parte mais nobre e hidratante do processo. Tão nobre, que a indústria de cosméticos retira a maior parte da glicerina dos sabonetes para usá-la em cremes hidratantes.

Ou seja, você compra um sabonete industrializado, baratinho, mas que resseca sua pele. E depois, tem que comprar o creme hidratante, bem mais caro, para resolver o problema da pele seca. Ótimo para o fabricante, né?

Os sabonetes industrializados geralmente são feitos de uma mistura de gorduras vegetais e animais –sim, sebo, material baratíssimo porque é descartado pelos grandes frigoríficos. Só de pensar nisso, sinto arrepios pela espinha!

Como este tipo de produto é fabricado em larga escala, ele precisa ter uma vida de prateleira muito longa, então, os sabonetes industriais recebem também conservantes, corantes e fragrâncias sintéticas. Muitas dessas substâncias –como o BHT e lauril sulfato de sódio– podem causar alergias; mimetizar hormônios naturais do corpo, sendo consideradas disruptores endócrinos; ou estão sendo investigadas como possíveis agentes carcinogênicos para humanos.

O sabonete artesanal, natural e vegetal, por sua vez, é feito apenas com óleos extraídos das plantas. Não possui corantes, aromas artificiais ou aditivos derivados da indústria petroquímica.

No caso dos sabonetes da Manufatura Poética, usamos apenas óleos vegetais de procedência certificada, e óleos essenciais de qualidade, de acordo com critérios da aromaterapia. Para colorir, usamos argilas cosméticas que removem as impurezas e fazem uma microesfoliação na pele. Não há nada artificial, animal ou derivado de petróleo nos sabonetes.

Então todo sabonete artesanal é natural, vegetal e livre de substâncias sintéticas?

Não é bem assim. É preciso checar os ingredientes nos rótulos, sempre. Existem sabonetes artesanais que são feitos com bases prontas, pré-fabricadas, e neste caso, não se pode garantir que sejam puras. Tome cuidado, especialmente, se os produtos tiverem cores muito exuberantes ou perfume fortes demais.

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50 plantas que mudaram o rumo da história

20 de agosto de 2016 Por

Quem se interessa por plantas e por histórias curiosas vai gostar do livro 50 Plantas que Mudaram o Rumo da História de Bill Laws (Sextante, 224 págs.).

Além de apresentar cada planta com seu nome científico, características específicas e contexto histórico, a publicação compõe um panorama fascinante sobre como as espécies vegetais transformaram a a humanidade ao longo do tempo.

É notório, por exemplo, que o açúcar extraído da cana foi a principal causa do terrível tráfico de escravos africanos. Mas você sabia que o sistema bancário surgiu por causa da pimenta-do-reino, considerada o tempero mais valioso do mundo? E que a samambaia –uma das plantas mais antigas do planeta, com cerca de 350 milhões de anos– deu origem ao carvão, uma das principais fontes de energia, usada desde a Revolução Industrial?

Muito usada na saboaria artesanal e nos cosméticos naturais, a alfazema, ou lavanda, é considerada uma planta calmante, que induz ao relaxamento. No entanto, certas espécies mediterrâneas possuem tantos óleos voláteis que entram em combustão espontânea com o calor do verão, provocando incêndios. Isso, na verdade, faz parte do seu processo de reprodução: as plantas só florescem depois de passarem pela queima. Os cultivadores, então, têm que simular incêndios nas plantações.

Outra curiosidade é que há cerca de 28 espécies de alfazema e cada uma produz quantidades e qualidades diferentes de óleo. Viva a diferença!

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Santa ucuúba

20 de agosto de 2016 Por

Estou apaixonada pela manteiga de ucuúba que tem propriedades cicatrizantes, antiinflamatórias e hidratantes. Ela é extraída da árvore amazônica Virola surinamensis e tem uma infinidade de propriedades medicinais.

As folhas da ucuúba são muito usadas no tratamento do reumatismo, artrites, cólicas e dispepsia, na medicina popular. A decocção da casca serve para limpar e cicatrizar feridas. A resina de sua casca é usada contra a erisipela. Sua seiva, em decocção misturada ao camapu, é aplicado sobre hemorróidas. Estudos científicos estão sendo conduzidos visando a utilização no tratamento da malária e da doença-de-chagas.

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